Um ou mais alunos xingam, agridem fisicamente ou isolam um colega, além
de colocar apelidos grosseiros. Esse tipo de perseguição intencional
definitivamente não pode ser encarado só como uma brincadeira natural da
faixa etária ou como algo banal, a ser ignorado pelo professor. É muito
mais sério do que parece. Trata-se de bullying. A situação se torna
ainda mais grave quando o alvo é uma criança ou um jovem com algum tipo
de deficiência - que nem sempre têm habilidade física ou emocional para
lidar com as agressões.
Tais atitudes costumam ser impulsionadas pela falta de conhecimento
sobre as deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais, e, em boa
parte, pelo preconceito trazido de casa. Em pesquisa recente sobre o
tema, realizada com 18 mil estudantes, professores, funcionários e pais,
em 501 escolas em todo o Brasil, a Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (Fipe) constatou que 96,5% dos entrevistados admitem o
preconceito contra pessoas com deficiência. Colocar em prática ações
pedagógicas inclusivas para reverter essa estatística e minar
comportamentos violentos e intolerantes é responsabilidade de toda a
escola.
postado por:Nicolly guedes
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